#31 - toda ideia nasce da semente de um delírio
é preciso de espaço-tempo pra criar y delirar também. nessa news ainda tem: clarice lispector, decoração de cogumelo e cafézinhos!
oiê! como vocês se encontram? espero que muito bem - na medida do possível :) lua tá cheia no céu e chegou o momento de uma edição quentinha da news, escrita com muito amor e carinho. aproveitem!
tenho um convite mega especial pra você que tá inscrita nessa newsletter (e se ainda não está: per favoreeee, se inscreva!). agora temos um mais um espaço (virtual) como ponto de encontro da nossa comunidade criativa, o instagram do fluxo criativo! aos poucos estou preparando conteúdos pra ir postando por lá, além de poder atualizar vocês sobre outras novidades dessa news… siga, acompanhe, divulgue com as amigs que também se alimentam de arte e muita criatividade.
a gente precisa delirar um pouco pra criar. todo artista precisa dos seus encantamentos.
a palavra delírio tem base no latim delirare, referindo-se aos indivíduos que se afastam da normalidade.
se afastar do que é visto como norma (normal), pra poder enxergar por outro ponto de vista, trazendo uma nova visão - ou como sempre gosto de falar: uma visão reciclada, que se torna original. *lembrando que tudo o que é "original” nasce a partir do conhecimento profundo das origens + uma visão do presente.
e pra delirar, é preciso de espaço-tempo. por isso a arte e o ato criativo precisam também da pausa, do movimento natural de inspirar-expirar. na pausa podemos delirar e se encantar com algo e isso é essencial pra ser-estar.
a arte e o processo criativo se faz a partir dos delírios, das justaposições de ideias e imaginações, fantasia, sonhos e impulsos... tudo isso se usa no processo de criar. sim, também é preciso (e muito) das pesquisas, estudos, técnicas, práticas. tudo o que é matéria, concreto, pé no chão também. mas toda ideia nasce da semente de um delírio - que plantado em solos férteis se transformam em uma criação concreta e palpável. uma arte final.
📚 tô finalmente voltando com as leituras - que nunca pararam, mas tavam andando bem devagar. comprei o Esboço, livro da trilogia da Rachel Cusk (que já comentei por aqui) e pretendo começar a ler ainda nessa semana! *depois conto o que achei lá no instagram do fluxo criativo (nosso novo espaço pra comunidade!)
🎬 o filme baseado em um dos livros mais incríveis de clarice lispector, a hora da estrela, foi restaurado e tá passando em alguns cinemas aqui de são paulo: cine belas artes, IMS, entre outros. quero muuuito tirar um tempinho pra assistir! inclusive, pra quem nunca leu clarice, sempre indico começar com esse livro (essa edição aqui é linda)
☕ quero muuuito conhecer esse cafézinho/livraria YERBA! vi que tem algumas opções veg e me parece ser um cantinho bem gostoso pra ler e passar uma tarde!
🖼️ preciso comprar mais figurinhas para o meu álbum Na Trilha da Arte (inclusive, mostrei o unboxing lá no tiktok e fez sucesso!)
🍄 eu tô apaixonada nesse vaso de vidro em formato de cogumelo! quero muito comprar pra colocar minhas mudinhas de bambuzinho!
🚿 amo testar produtinhos pra cabelo e minha próxima compra será esse kit de shampoo e condicionador da widi - inclusive, mandem dicas pra onduladas/cacheadas aqui, ok?

essa é uma newsletter quinzenal (sai todo lua nova e cheia de cada mês)! se gostou, indique para os amigos e amigas 🎨✨ y nos vemos na próxima lunação, dia 6/06! seguimos criando! y seguimos juntas por aqui e também na nossa comunidade criativa.
beijos, JUPITER.
quem escreve?
Juliana D’Andrea (JUPITER) é artista visual, comunicadora e designer gráfica. Deu início à sua experimentação com a colagem e as técnicas mistas em 2015 e até hoje segue criando e pesquisando sobre o recorte, a poética das imagens e a natureza das transformações nas suas criações artísticas. Facilita Oficinas de arte, criatividade e colagem desde 2018, no formato presencial e online. Trabalha com marcas, agências, editoras e grupos musicais na produção de materiais gráficos.